As árvores quando estão a morrer gritam. Foi das poucas publicações do Facebook que se destacou no meio de tantas selfies e mensagens esperançosas de mudança para este novo ano.
Ainda assim, não deixa de ser uma notícia peculiar para início de um novo ano, bem como para início de um ciclo de atividade como será o ROR de Coisas.
Portugal está a morrer. O interior do país está a morrer. Trás-os-Montes há muito que assinou a sentença de morte e, ainda assim, não se ouviam gritos. Foi nesta linha de pensamento que o projeto INDIEROR surgiu: a preocupação com a identidade transmontana, aliada à necessidade de conceber cultura em regiões inanimadas levou à criação de uma produtora cultural.
E quais as bases desta produtora? A formação académica dos quatro fundadores dita a linha de ação dos INDIEROR, aliando o poder da imagem à multimédia, numa produtora que se apresenta como Independente e disposta a realizar um ROR de atividades de qualidade laudável.
E assim nasce ROR de Coisas, uma revista de cariz cultural, focada na província transmontana, cujo intuito passa pela divulgação das atividades que já se realizam na região, e pela abertura do espírito do interior norte de Portugal às necessidades culturais do país e do mundo.
Com um grupo de colaboradores espalhados por vários pontos do globo, ROR de Coisas apresenta-se de forma bimestral, esperando contribuir para que este grito de quem tem orgulho em ser transmontano se faça ouvir por todo o mundo. Ainda não estamos prontos para morrer.
Gritemos então.