O Dia em que a Cultura Morrer - É um dia que não Existe

Por: Tiago Pereira

O dia em que a cultura morrer é um dia que não existe. Isso nunca acontecerá. É um mito ou um tema para literatura de ficção científica. Nascemos e logo em pequenos já nos cantam para nos adormecer ou ligam a rádio ou a televisão. Dão-nos de comer e cozinham receitas que já aprenderam com os pais que aprenderam com os avós. Falam connosco e nós apanhamos características de linguagem daquela região, sotaques, formas de falar, termos únicos. Não há como escapar. A cultura está em todo o lado, não se pensa nela e ela existe. Não pode acabar. Todas estas coisas sim transformam-se, acompanham os tempos e mudam, alteram-se mas nunca morrem. Enquanto as pessoas comunicarem e estiverem juntos nunca a cultura morrerá. E todos somos ministros dela.



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Premiado realizador português, fundador de projetos como a ‘A Musica Portuguesa a Gostar Dela Própria’,’ O Povo que ainda canta’(RTP2 e Antena 2) e membro da dupla ‘Sampladélicos’.

É um dos mais insaciáveis captadores do nosso património imaterial e o seu trabalho permite manter viva a memória de um país e daqueles que o fazem.



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