Rock Nordeste: A Música Portuguesa Ouve-se a Nordeste



 Por: INDIEROR

Com origem nos anos 80, Rock Nordeste alcançou a fama na década de 90, sendo hoje um dos festivais de música mais conhecidos da região norte do país. Aquando da sua criação, o objetivo principal consistia na divulgação de novas bandas no panorama musical português. 

Ao fim de alguns anos de interregno, em 2004, a Câmara Municipal de Vila Real decide reeditar o festival, deixando de limitar a participação no concurso a bandas locais e alargando à participação de bandas de qualquer ponto do país. Ao longo desta fase, contou com um júri de referência, composto por Miguel Pedro (Mão Morta), João Carvalho (Diretor do Festival de Paredes de Coura), Nuno Calado (radialista da Antena 3), Vítor Figueiredo (copyrighter da SIC), Jorge Romão (GNR), Rui Manuel Santos (radialista) e Zé Pedro (Xutos & Pontapés), tornando-o num marco nos festivais do género em Portugal. 

Em 2011, Rock Nordeste salta do Teatro Municipal de Vila Real – a sua casa desde os primórdios do festival – passando a ser realizado no Complexo de Codessais, num ambiente próximo do rio Corgo, do parque de campismo e das piscinas municipais, e com uma operação logística de maior envergadura. Por outro lado, a organização do Festival passou a ser da responsabilidade da Associação Douro Alliance - Eixo Urbano do Douro, em parceria com o Município de Vila Real.

Em 2014, Rock Nordeste assume uma linha distinta, afirmando-se como festival de música e não tanto como concurso de bandas.

Este ano, a 12ª edição contou com os vila-realenses Can Cun e Sean Riley & The Slowriders. Linda Martini, a banda mais aguardada da noite, não desiludiu quem se deslocou até ao Parque Corgo no dia 1 de julho. Os resistentes permaneceram pela madrugada fora ao som de DJ Ride.  No dia seguinte, as altas temperaturas e o sol abrasador não assustaram durante a tarde, tendo sido muitas as famílias que passearam pelo Parque e pararam para ouvir B Fachada e Noiserv. No período da noite, Best Youth abriram no palco exterior do auditório do Teatro Municipal, tendo a proeza de conquistar todo o público que se encontrava sentado na escadaria existente, sendo que no final do concerto foram muitos aqueles que já se encontravam junto às grades. A noite seguia e, regressando ao Palco Parque, o som vibrante de Paus fez-se sentir, atraindo cada vez mais pessoas em direção ao palco. O Parque Corgo já transbordava quando Orelha Negra subiu a palco, para um concerto que conquistou até os menos apreciadores de hip hop. O final da noite fez-se ao som de Branko, que ficou encarregue de fechar mais uma edição do aclamado Rock Nordeste


Fotos - Dia 1 | Dia 2



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